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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Mova-se (1) - O ser humano é muito fraco?

Entre 1999 e 2001 eu atuava como técnico de telefonia durante o dia e estudante à noite.  Dormia muito pouco, pouco mesmo, uma média de 5 a 6 horas por noite. Para alguém que funciona bem com 8 horas de sono, eu andava em péssimo estado.

Me sentia fraco, inefetivo, por vezes ausente e cansado.

Num daqueles dias, estava prestando serviço em um hotel e me sentindo um caco. Comentei com o gerente, uma pessoa muito carismática, sobre como eu me achava fraco e sem resistência.
Ele, apesar de bem intencionado, falou uma frase que me afetou muito: O ser humano é muito fraco mesmo.

Nos 5 anos seguintes, senão mais, passei repetindo este mantra: O ser humano é fraco, muito fraco, sou fraco. Quando fico doente: sou fraco. Não sinto energia: sou fraco. Me sinto mal: sou fraco.

Com o passar do tempo, para minha sorte, fui exposto à situações e aprendizados que me fizeram mudar de perspectiva:

- Comecei a praticar esportes e mais intensamente.

- Participei de diversas expedições, incluindo uma viagem de 3 semanas de bicicleta.
(mais aqui)

- Voltei a dormir mais e tento, na medida do possível, dormir 8 horas.

- Luto para não pensar que sou fraco, apenas estou fraco.

O corpo humano pode até não ser tão forte, como outros animais. Mas ele é fantástico, se refaz, aguenta muito tranco. Nenhuma outra espécie vive em tantos habitats diferentes (até no espaço sideral) como nós. A combinação com uma mente pensante nos ajuda a ir além!

A persistência, a tolerância, o pensamento positivo, nos provém mais qualidade de vida.
Ou você acredita que o ser humano é muito fraco mesmo?



segunda-feira, 25 de maio de 2015

Organize-se (1)

Será que cabe no orçamento (deste mês)?

Aquele produto que você "precisa" está à venda por apenas 10 parcelas de 99 e 90. Você pensa: "Que bom, 99 cabe no orçamento deste mês, vou comprar, afinal,  eu preciso muito desta geringônça!"?

Pois bem, muitos pensam e compram assim: Se a parcela cabe no orçamento do mês, logo, dá pra comprar. Mas veja quais são as consequências desta decisão:

1- Se você deixar de pagar o total da fatura do cartão, pagará também os juros.
E que juros! 100, 200% ao ano.
Isto significa que, se suas contas saírem erradas e você não puder pagar o valor total, (ou porque não viu a letra pequena na fatura, ou porque faltou dinheiro), danou-se:
Após um ano, você poderia comprar até dois produtos iguais só com o que paga a mais!

2- Mais cedo ou mais tarde, você vai pagar tudo. Não adianta, o produto será pago integralmente. ( A não ser que entre em falência).

O que deixa esta conta complicada e confusa é que outros compromissos acabam encavalando e fica difícil controlar o que já se pagou e o quanto falta pagar, quantos meses faltam em qual produto, etc.
Portanto a conta correta a fazer é se o valor total do bem cabe no orçamento, já que você ainda não tem o dinheiro com que está contando.

É difícil ter a paciência e controle de acumular e esperar, mas é o certo e o mais seguro a fazer. Além de ajudar a exercitar o autocontrole e gerar tempo para avaliação da necessidade desta compra (esta aquisição é realmente essencial, quais são as alternativas?).

Para ter um dinheiro hoje que só entraria no futuro, apenas tomando empréstimos. Empréstimos só são oferecidos mediante pagamento de juros.

Por isto o empréstimo deve ser feito com muito cuidado e para atingir objetivos específicos e maiores (como a compra de um imóvel). Também devem ser feito sempre respeitando o princípio do empréstimo com o menor juros, toma-se primeiro. (Imóvel, veículos, bens-duráveis tem menor juros que cartão de crédito, crédito pessoal e cheque especial).

No caso do cartão de crédito e da compra parcelada, que possuem os maiores juros do mundo, deve-se evitar o máximo.

Ignorar esta advertência pode levar a um dos mais graves problemas financeiros: o efeito bola de neve (empréstimos que geram necessidade de novos empréstimos para pagamento de juros) e a falência financeira.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Nutra-se (1)

O que comemos: Os alimentos estão perdendo nutrientes?

Você já ouviu falar que os alimentos hoje não possuem a mesma quantidade de nutrientes que os do passado? Este é um tema que aparece na mídia ou na voz de especialistas.

Porém nem todos sabem bem dos fatos por traz desta afirmação e de como isto afeta nossa vida.

Em uma rápida pesquisa na internet, pouco material de qualidade sobre isto foi encontrado.

Este artigo, em lingua inglesa, trata muito bem o tema:

http://www.scientificamerican.com/article/soil-depletion-and-nutrition-loss/

Caso você não leia em inglês, aqui está um resumo em tradução livre:

" Diversas pesquisas científicas identificaram que, ao longo do último meio século, houve declínio considerável no montante de nutrientes nos alimentos.

Isto se aplica para proteínas, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B2, C , etc.

Um dos estudos comparou o nutriente dos alimentos disponíveis em 1975 com os de 1997, descobriram que os níveis médios de cálcio em 12 vegetais frescos caíram 27 por cento; os níveis de ferro de 37 por cento; níveis de vitamina A, 21 por cento, e os níveis de vitamina C, 30 por cento.

Outro estudo semelhante, este comparando alimentos de 1930 com 1980, constatou que em 20 produtos hortícolas, o teor médio de cálcio tinha diminuído 19 por cento; ferro de 22 por cento; e de potássio de 14 por cento.           "

Ou seja , os alimentos de hoje possuem de forma geral 20-30 % menos  nutrientes que os alimentos cultivados há 50 anos.

As causas?

O artigo aponta: "Os esforços para se reproduzir novas variedades de culturas que proporcionam maior produtividade, resistência a pragas e adaptabilidade ao clima permitiram culturas para crescer mais e mais rapidamente."

Os alimentos crescem mais rapidamente, em um solo muito explorado e mais pobre, o que impossibilita a absorção eficiente de nutrientes.

Como resolver o problema :

Segundo o artigo, a solução é a correta utilização do solo: Intercalação de culturas e agricultura orgânica.

Creio que, em modo geral, esta é uma condição sem retorno ( que os alimentos não voltarão a ter a mesma carga nutricional que no passado). Isto devido a forma como a agricultura está hoje estruturada. Isto é claro uma tese, e requer avaliações no ambito da economia, da cultura, e assim por diante. Este não é o foco nesta dicussão.

Mas, o que isto significa para mim?

Como artigo bem coloca, esta redução não significa que devemos para de comer vegetais e frutas.

Este grupo de alimento é extremamente rico em nutrientes que fazem com que nosso corpo funcione bem. Porém, agora menos rico , como constatado.

Outro razão natural é que esta tendência afeta não só frutas e vegetais, mas  toda a cadeia de alimentos (lembra das cadeias alimentares na aula de ciências? Então, a base da cadeia são os alimentos vegetais).

É recomendado portanto que:

1. Se use, quando possível, produtos locais ( que em tese são cultivados em solos menos explorados)  e orgânicos. Este último ainda nos precave dos efeitos de resquícios dos pesticídas.

2. Continue buscar alimentação balanceada

Cheque seus habitos:
http://www.guiadenutricao.com.br/a-piramide-alimentar/

3.  Faça uso de suplementos. Particularmente uso vitamina D ( onde moro não tem muito sol, que ajuda na absorção deste nutriente), C ( que reforça o sistema imunológico, uso portanto quando percebo sinais do corpo que esta fraco, próximo a uma gripe), Ferro ( tive falta de ferro na infância e faço uso para previnir fraqueza) e a dobradinha Magnésio/Cálcio quando treino com mais intesidade.

Cheque o que Lair Ribeiro tem a dizer sobre o assunto, e sua tese dos 5 nutrientes que faltam no corpo:

https://www.youtube.com/watch?v=XlWIgEjuJVo

- Participe de discussões e influencie para uma mudança ou estabilização nos padrões da agricultura.
Vote com consciência e pense nas gerações futuras!

domingo, 1 de fevereiro de 2015

José das dores

Eu tenho muitos pequenos problemas de saúde:

Talvez o mais incômodo é minha alergia a umidade. Ela manifesta em ambientes fechados, geralmente em viagens. As roupas guardadas e o quarto mal ventilado me causam irritações, espirros, e por vezes ocasionando produção constate de coriza. Muita, por muitos dias. Chega a ser irritante pra mim e pro nariz. Fico com dificuldades para respirar e dormir. 

Outro problema são as dores musculares e na coluna. Dores geralmente pequenas, às vezes incomodam muito. Se fico longos períodos de pé ou andando, tornam-se mais agudas. Os meus joelhos são de forma geral fracos, e tenho que ter cuidado com eles. Depois do futebol ou atividade física intensa, sinto quase sempre uma "dorzinha". 

Houve também um acidente, no qual danifiquei meus tímpanos. Isto causou um zunido permanentemente, meu companheiro.

Não precisei de grandes cirurgias (fiz 3 pequenas) e nunca passei longos períodos tomando medicamentos. Como comentei, nada grave. Entretanto, combinando estes problemas menores, há uma diminuição considerável em minha potencial qualidade de vida:

Eu sou muito apegado a fé: Venho pedindo a Deus que me ajude, para que os problemas sejam sanados: Comecei esta prece lá pro ano 2000 ( nasci em 1981). Tenho feito esta oração por alguns anos e ao mesmo tempo, mudado hábitos, praticado mais esporte e exercício físico, presto mais atenção na alimentação e efetuo mudanças no meu ritmo de vida e horários. 

As vezes penso que estas mudanças não surtem efeito, näo valem a pena. Poreém insistindo, com fé, continuo a tentar mudanças. 

Quando escrevo, me sinto curado. Não por que tudo passou, ou esteja agora sem dores e fraquezas. Mas por que tenho aprendido a viver bem como estou. A viver com mais prudência e de forma mais saudável e tranqüila, me preparando para uma eventual vida longa. 

Porém os frutos já se colhem, me levam a viver melhor: Vou assim conhecendo melhor meu corpo, suas fraquezas e limites. 

Isto é uma vitória, é resposta as minhas preces. 

ref.Ex 23:25b